COMUNICADO  DO  MDM 

Movimento Desmonte Minhocão

 Homem de 78 anos morreu 

após ser atingido por bicicleta.

Segundo ciclista, pilastra de sustentação do elevado 

impediu visão de ambos.

          A imprensa noticiou a triste notícia do falecimento do morador  Sr. Florisbaldo  Carvalho da Rocha, 78, vítima de  atropelamento na ciclovia sob o Minhocão.                                           

           Quando da inauguração da mencionada ciclovia, a imprensa  já advertia sobre o problema que acontece quando  pedestres caminham embaixo do Minhocão, alguns deles, em direção aos pontos de ônibus. Nos pequenos espaços entre os pilares e a rua, eles acabam caminhando pela ciclovia. Tanto o pedestre quanto o ciclista ficam sem visão, devido aos pontos cegos por causa dos pilares.  

          Na ocasião, o MDM – Movimento Desmonte Minhocão – realizou pacífica e ordeira manifestação, onde centenas de moradores e líderes comunitários portando cartazes e faixa,  pediam  “CICLOVIA SEM MINHOCÃO, SAÚDE PARA A POPULAÇÃO”.   

          Além da periculosidade dos mencionados “pontos cegos” gerados pelas pilastras do Minhocão, ciclistas e  pedestres ficam vítimas das poluições atmosférica e sonora, sendo obrigados a respirar ar altamente poluído com monóxido de carbono – cancerígeno – ejetados dos escapamentos dos milhares de carros, ônibus, ambulâncias e  motos.         

          Solução? Está expressa na declaração DD Promotor de Justiça e do Meio Ambiente, do Ministério Público, Dr. Marcos Lúcio Barreto, sobre o Elevado Costa e Silva, Minhocão: “Que esse   martírio tenha um fim! Que se proceda o Desmonte!  Não tem alternativa”.  

          Em documento entregue ao Sr. Prefeito, na ocasião do mencionando evento,  MDM pedia:  “Sim, Sr. Prefeito, tenha compaixão dos mais de 230 mil moradores-eleitores, que há décadas são agredidos em sua saúde, com os efeitos das poluições atmosférica, sonora e visual e mande proceder o Desmonte desta “cicatriz urbana” no rosto da cidade de São Paulo, o que pode ser feito por partes, a exemplo da Perimetral, no Rio. E consequente revitalização desta área de três quilômetros e quatrocentos metros de extensão do Minhocão, cujo Desmonte é questão de saúde pública!” 

           Nossas condolências e orações à  família do falecido  Sr.  Florisbal-do  Carvalho da Rocha e esperamos que seja atendida a reivindicação de nossa comunidade,  no sentido do Desmonte do Minhocão, causa de tantos problemas para a saúde e a vida dos milhares de moradores-eleitores que residem na região, evitando-se assim mais eventuais mortes.                            

MDM – Movimento Desmonte Minhocão

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