I N F O R M A
Minhocão: o bom exemplo que vem de Seul
RAUL JUSTE LORES
Redator-chefe de Veja São Paulo, é autor do livro “São Paulo nas Alturas”,
sobre a Pauliceia dos anos 50.
Ex-correspondente em Pequim, Nova York, Washington e Buenos Aires,
escreve sobre urbanismo e arquitetura
#SPSonha: a reestruturação e os novos empregos
da capital sul-coreana
A área decadente de Sewoon foi foco de investimentos da prefeitura,
que transformou o local num polo de manufatura moderna
Por Raul Juste Lores
9 nov 2018
Coréia do Sul – Seul parece ter duas missões em suas maiores empreitadas urbanísticas: valorizar áreas decadentes para atrair turistas e investimentos, e, especialmente, atualizar parte da indústria manufatureira, que foi potência nos anos 70 e 80, antes da China abraçar o capitalismo e levar muitas linhas de montagem para lá. (…)
Riacho Cheonggyecheon: a nova vista do bairro revitalizado
(Raul Juste Lores/Veja SP)
(…) A prefeitura decidiu instalar um polo de manufatura moderna em meio a galerias já esvaziadas de um grande mercado de eletrônicos. Com startups, muitas impressoras 3D, um laboratório de fabricação digital (“fablab”) — o ecossistema da chamada cultura maker. Enquanto a velha e a nova indústrias se aproximam e aprendem uma com a outra, Sewoon se valoriza (o que ajuda a arrecadação municipal).
Antes dessa iniciativa, o bairro já tinha sido beneficiado pela demolição de um Minhocão sul-coreano e pela transformação do Tamanduateí deles, o Riacho Cheonggyecheon, em parque linear.
Diversos prédios surgiram aproveitando a vista do novo rio — o boom imobiliário rendeu mais IPTU e empregos, como a prefeitura de lá desejava. (…)
https://vejasp.abril.com.br/blog/sao-paulo-nas-alturas/sp-sonha-seul-empregos/
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Minhocão (SP) – imagem da degradação, entrave a revitalização do centro,
ao progresso e geração de empregos
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