Feliz Natal e próspero Ano Novo de 2019 – 200 anos da Canção Noite Feliz (Stille Nacht Heilige Nacht)

Votos de Feliz Natal e próspero Ano Novo de 2019
 
A canção NOITE FELIZ completa 200 anos!

Feliz  Natal  e  próspero   Ano  Novo  de  2019   

para  você  e  sua  família. 

 

São  os  votos  da  Diretoria  do  MDM

Movimento Desmonte Minhocão

 

*     *     *

Noite  Feliz

 

A   Canção  Natalina  completa  200  anos

 

Sabe como nasceu  a canção

“Noite Feliz” ?

(Stille  Heilige Nacht)

Em  24  de  dezembro  de  1818,  a  canção “Stille Nacht” (“Noite Feliz”) 

foi  ouvida  pela  primeira  vez  na  aldeia  de  Oberndorf  (Áustria).

 Foi  na  Missa  de  Galo  na  minúscula  capelinha de  São  Nicolau.

Estavam  presentes  o  pároco  Padre   José  Mohr, 

o  músico  e  compositor  Franz  Xaver  Gruber  com  seu violão  

e  o  pequeno  coro  da  esquecida  aldeia.

No  fim  de  cada  estrofe,  o povo  repetia  os  dois  últimos  versos.

Naquela  véspera  de Natal  nasceu  a  música  

que passou  a  ser  como  um  hino  oficial  do  Natal  no  mundo todo.

 Hoje  se  canta  nas  capelas  dos  Andes  e  no  Tibete,  

ou  nas  grandes  catedrais  da Europa.

Há  muitas  histórias  sobre  a  origem  dessa  canção. 

Entretanto,  a verdadeira  é  simples  e  risonha  como  a canção  ela  própria.

 O   Pe.  Joseph  Mohr,   jovem  sacerdote,  compôs  a  letra  em 1816.

Ele  estava  encarregado  da  igreja  rural  de Mariapfarr, Áustria.

Seu  avô  morava  perto  e  é  fácil  imaginar  que  ele criou  o  texto  

enquanto  caminhava  para  visitar  seu ancião parente.

Nenhum  evento  particular  inspirou  o  Pe.  José  

para  escrever  a  poética  canção  do  nascimento  de  Jesus.

 

Em 1817  ele  foi  transferido  para Oberndorf.

 

Na  véspera  do  Natal  de 1818  o  Pe. José visitou  seu  amigo,  

o  professor  de  música  Franz Gruber, 

que  morava  num  apartamentinho  acima  da  escolinha  

da vizinha  aldeia  de  Arnsdorf.

 

Mostrou-lhe  o  poema  e  pediu-lhe  uma  melodia 

para  a  Missa  de  Galo  daquela  noite.

 

Quando  aqueles  dois  homens  acompanhados  pelo coro  cantavam  pela   primeira vez,  

em pé , diante  do altarzinho  da  capela  de  São  Nicolau,  

o  Stille Nacht!  Heiligen  Nacht!  

não  faziam  ideia  da repercussão  que  o  fato  teria  no  mundo.

Karl  Mauracher,  mestre  construtor  e  reparador de órgãos  

viajou  várias  vezes  a Oberndorf  para  consertar  o órgão.

 

Numa  das  viagens  obteve  a  partitura  e  a  levou para  sua  terra.

 

Foi  assim,  também  despretensiosamente,  que  começou  a  difusão.

 

De  início,  nem  tinha  nome  e  era  chamada  de “canção  folclórica  tirolesa”.

 

Duas  famílias  que  viajavam  cantando  canções populares  do  vale  de  Ziller  

incorporaram  a  peça  a  seu repertório  e  a  entoaram  em  dezembro  de 1832   

em Leipzig  num  concerto  de  música  folclórica.

 

A  partir  de  então  a  difusão  progrediu  como mancha  de  azeite.

 

Por  fim,  a família  Rainer  cantou  o  Stille Nacht  

na  presença  do  imperador  da  Áustria Francisco I  

e  do  czar  da Rússia,  Alexandre I.

 

A  canção  natalina  passou  a  ser  a  preferida  do  rei 

Frederico  Guilherme  IV  da  Prússia.

 

O  Pe.  José  morreu  pobremente  na  cidadezinha de  Wagrain,  

nos  Alpes,  como  pároco.

Ele  doou  todos  os  seus  bens  para  a  educação  das  crianças. 

                                  

O  inspetor  escolar  de  São Johann,  num  relatório ao  bispo,  

descreve  o  Pe.  José  como  um  amigo  dos  fiéis,  

sempre  perto  dos  pobres  e  um  pai  protetor.

 

Seu  nome  foi  esquecido  por  todos  até  ser  recuperado posteriormente.

A   família  de  Franz  Xaver  Gruber  

conservou alguns  dos  humildes  móveis  do  músico  e  o  violão  daquela noite  abençoada,  

hoje  peça  histórica.

 

O  túmulo  de  Franz  é  decorado  com  uma  árvore de  Natal  

todos  os  meses  de  dezembro.

 

A  imagem  dos  dois  co-autores  está  nos  vitralzinhos 

da  capelinha  de  São  Nicolau.

 

Assim  é  a  riqueza  insondável  da  Civilização  cristã :  

 faz nascer  no  coração  dos  humildes  e  despretensiosos   

frutos  de  graça,  perfeição  e  beleza  

que  os  gênios  naturalmente mais  dotados  do  mundo  

jamais  conseguem  superar.

 

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