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Sexta-feira, 13 de maio de 2016
O Ministério Público de São Paulo quer fechar o Minhocão para pedestres durante as madrugadas e aos domingos.
A justificativa para a proibição seria a falta de segurança no local e o barulho que atrapalha os moradores. Nove e meia da noite. Um carro da CET fecha o acesso ao Elevado Costa e Silva. Quase no mesmo instante pedestres e ciclistas iniciam um outro uso para a via. Mas enquanto alguns se aproveitam da via livre de carros, outros se incomodam. Francisco Gomes Machado – Movimento Desmonte Minhocão: “Agora você imagina isso aqui, dois kms e setecentos metros, largado. Até tem sexo explícito à noite, de madrugada. Não tem hora”.
Queixas como essas fizeram os representantes dos Conselhos de Segurança da região, que são de um movimento que luta pela demolição do Minhocão entrarem com uma REPRESENTAÇÃO no Ministério Público.
O órgão acatou o documento e elaborou uma RECOMENDAÇÃO para que a Prefeitura impeça a presença de pessoas na via.
O Município tem até o fim de maio para se manifestar.
Promotor de Justiça Dr. César Martins:
“É absolutamente incompatível com o sossego das pessoas que moram, qualquer tipo de utilização.
Porque? Porque elas implicam em produção de ruídos.
Elas provocam realmente incomodo e não permitem que as pessoas que lá residem possam ter sossego para poder dormir, para poder ter sua vida de uma maneira tranquila“.
A RECOMENDAÇÃO do MP inclui proibir a utilização do viaduto como área de lazer durante o dia .
O Minhocão é fechado para o tráfego de veículos das três da tarde de sábado, durante todo o domingo até a manhã de segunda-feira e também em feriados.
E o argumento é o mesmo: a falta de segurança para quem está em cima e de tranquilidade para quem está no entorno.
Iézio Silva, Presidente da Associação dos Comerciantes e Moradores:
“As pessoas hoje não tem privacidade no final de semana de abrir sua janela, abrir sua cortina, que ele se sente um bicho de zoológico , sendo observado o tempo inteiro pela pessoas que circulam em cima“.
A Prefeitura paulistana que só se manifestará sobre o assunto quando houver ação pública ajuizada.