TV RECORD – MINHOCÃO: ROUBOS, FURTOS E DEPREDAÇÃO

 

TV RECORD – Balanço Geral – Manhã

17 de fevereiro de 2020

MINHOCÃO: ROUBOS, FURTOS, DEPREDAÇÃO 

          Apresentador:  As imagens que você vai ver agora são impressionantes. Flagrantes de roubos, furtos, depredação na região do Minhocão. Roda.

          Repórter Fabíola Corrêa: Presta atenção nesse flagrante.

          Repare no garoto de cinza, na bicicleta. Ele é parado. E cai. Dois homens então o detém.    E outras pessoas começam a cercá-lo. De acordo com a Polícia Militar ele havia furtado um celular. Por fim, foi preso.

          O crime aconteceu no Elevado Presidente João Goulart, conhecido como Minhocão, que fica na região central de São Paulo e é aberto ao público aos finais de semana.

          Francisco Gomes Machado – Presidente do CONSEG da região: Roubam bicicletas. Roubam celulares. Bolsas. Então, as pessoas as vezes vem, praticamente com nada. Apenas caminhando , porque já sabe: se vier com coisa de valor, corre o sério risco de voltar para casa sem os seus pertences.

          Repórter Fabíola Corrêa: O registro foi feito de um prédio como esse aqui, que fica bem próximo ao Minhocão. O elevado fecha às 8 horas da noite , para que os moradores não sofram com o barulho. Mas eles sofrem com outra coisa: com o medo.

          A iluminação pública , por exemplo, foi roubada há três semanas e o elevado está no escuro. Aqui no primeiro andar desse prédio, arame farpado foi instalado, porque o apartamento já foi invadido.

          Irene Oliveira, empresária: Levaram duas bicicletas e coisas que estavam lá guardadas.  

          Repórter Fabíola Corrêa: A senhora ouve gritos de socorro ,  pedidos de ajuda?

          Irene Oliveira, empresária: Já ouvi várias vezes, sim.

          Francisco Gomes Machado – Presidente do CONSEG da região: Há um princípio de segurança que é infalível: toda área degradada atrai a criminalidade.

          Repórter Fabíola Corrêa: Esses vídeos ilustra o que o senhor Francisco diz. Fogo. Pichação. Brigas. Tudo flagrado pelas câmeras de segurança do bazar do senhor João. O senhor já pensou em sair daqui, arrumar outro ponto?

          João Cebrian, comerciante: Sim. Já. Eu não aguento mais aqui.

          Repórter Fabíola Corrêa: Algo que o senhor construiu com tanto amor que o senhor prefere abandonar.

          João Cebrian, comerciante: Não vale a pena. Não vale a pena.

          Repórter Fabíola Corrêa: O comércio foi assaltado quatro vezes. Mas as ameaças são incontáveis.

          João Cebrian, comerciante: Teve uma época que nos ameaçaram de por fogo e quebrar tudo. A Guarda Civil e a Polícia Militar nos protegeram e não houve confronto.

          Repórter Fabíola Corrêa: O senhor trabalha com medo?

          João Cebrian, comerciante: Muito. Porque eu não sei o que pode entrar aqui,  de repente. Porque eles são sorrateiros. Chegam assim do nada.

          Repórter Fabíola Corrêa: Roberto tem uma loja de antiguidades na mesma avenida.

          Roberto Laranjeiras, comerciante: Roubo de celular é todo dia. Quatro, cinco vezes por dia. A gente presencia aqui, celular roubado.  

          Repórter Fabíola Corrêa: Um problema que se tornou tão comum, que ele até alerta os clientes.

          Roberto Laranjeiras, comerciante: Primeiro, o básico. Não fazer ligação nas calçadas. Aconselhar nosso cliente a que quando for fazer uma ligação no celular, entrar dentro das lojas, procurar não fazer nem atender na rua. Porque o pessoal vem de bicicleta e rouba mesmo. E contratação de vigilante. A gente tem o pessoal da vigilância da rua, que dá uma amenizada no problema. Mas não resolve.  

          Repórter Fabíola Corrêa: Para boa parte dos moradores e comerciantes de Santa Cecília, o elevado não deveria mais existir  na cidade de São Paulo.

          Mas, já que existe, deveria ficar fechado , ao menos no período noturno.

          Em nota, a Secretaria de Segurança Pública disse que a região conta com patrulhamento diário. E que as polícias civil e militar tem intensificado o combate aos crimes, contra o patrimônio, por meio de mega operações.

          Francisco Gomes Machado – Presidente do CONSEG da região: Todos nós somos a favor de parques. São Paulo não precisa de um , mas precisa de vários parques, mas nos seus locais apropriados.

          Repórter Fabíola Corrêa: E com segurança.

          Francisco Gomes Machado – Presidente do CONSEG da região: E com segurança. Você completou a minha frase.

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